Fogos em 2024 causaram prejuízos avaliados em 67 milhões de euros
O ano passado foi o ano com menor número de incêndios desde que há registo. Relatório anual mostra que falta de gestão na fase pós-fogo coloca em risco mais de 750 mil hectares que podem ser destruídos num só ano.
Apesar de no ano passado se ter registado o menor número de incêndios desde que há registo em Portugal, o mais recente relatório da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) alerta para graves prejuízos económicos e sociais resultantes de episódios extremos de fogo rural. O balanço de 2024 indica 137 mil hectares de área ardida – quatro vezes mais do que em 2023 – com perdas estimadas em 67 milhões de euros na floresta nacional.
O documento agora divulgado indica que os incêndios afetaram mais de 2,3 milhões de metros cúbicos de madeira, sendo os maiores danos registados em madeira, resina e cortiça (48,5 milhões de euros), além de perdas associadas a carbono armazenado (15,8 milhões de euros), biomassa para energia (2,4 milhões) e frutos (357 mil euros).
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