Exclusivo NOW: Depois de baleado, Odair ainda foi agredido com um bastão

A acusação refere ainda que o MP extraiu uma certidão para investigação autónoma depois de suspeitar que houve falsificação no auto de notícia elaborado pela PSP relativamente à morte de Odair Moniz, na Amadora. O agente que fez os disparos que causaram a morte ao cidadão cabo-verdiano estaria a ser ouvido pela PJ quando o auto em seu nome nome foi escrito e entregue. A procuradora encarregue do caso ordenou a extração de certidão para investigação autónoma por suspeita de falsificação no auto de notícia.

De acordo com a CNN, o auto foi elaborado às 14h55 de 21 de outubro de 2024, em nome do agente. No entanto, este começou a ser ouvido pela PJ às 14h40 e a diligência prolongou-se até às 18h, o que impossibilitava que tivesse sido o polícia a descrever o que se passou na Cova da Moura.

Esse auto de notícia fazia referências à ameaça com uma arma branca por parte de Odair Moniz e referia que este empunhava uma faca. No despacho não são referidas ameaças por parte de Odair ou a existência de qualquer arma branca. No entanto depois do corpo ter sido retirado de ambulância do local, foi encontrado um punhal, mas não foram encontrados vestígios de ADN que permitissem provar que pertencia ao cabo-verdiano, desmentindo o comunicado da PSP.

A acusação refere ainda que Odair conduzia com álcool no sangue.

Artigos Relacionados

Álcool, ausência de um punhal, baleado e espancado. O que MP apurou das circunstâncias da morte de Odair Moniz

Agentes da PSP chamados à Cova da Moura pela morte de Odair com várias versões sobre faca

Descubra as
Edições do Dia

Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

Artigo Anterior Próximo Artigo