Defesa de Sócrates acusa Ministério Público de esgotar prazo de inquérito
Prazo "terminou sem acusação e sem arquivamento, que são as alternativas da Lei", refere o comunicado assinado por João Araújo e Pedro Delille
A defesa de José Sócrates acusou, em comunicado, o Ministério Público de deixar esgotar o prazo legal de inquérito determinado pelo Tribunal da Relação, alegando que terminou às 00h01 desta terça-feira, dia 20, "sem acusação e sem arquivamento".
"Terminou, há um minuto, o prazo concedido ao Ministério Público pelo Tribunal da Relação de Lisboa, para concluir o inquérito aberto contra o engenheiro José Sócrates. Terminou sem acusação e sem arquivamento, que são as alternativas da Lei", refere o comunicado assinado por João Araújo e Pedro Delille enviado às 00h01 de hoje à agência Lusa.
Segundo a defesa, "ao longo de mais de dois anos e meio, o Ministério Público investigou o que quis, como quis, com o que quis; devassou largamente a vida de José Sócrates e de todos os que que com ele se relacionam; deixou que factos e elementos ditos em segredo de justiça fossem usados em campanhas de difamação e de calúnia; criou, sem ponderação ou cautela, factos da maior relevância política. E prendeu e manteve presos cidadãos".
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