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Corpo do militar português morto no Mali chega quarta-feira

20 de junho de 2017 às 18:09

Um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa partiu esta terça-feira para o Mali para transportar os restos mortais do militar para Portugal

O corpo do militar português morto no domingo num ataque terrorista no Mali deverá chegar na madrugada de quarta-feira à base de Ovar, transportado por um C-130 da Força Aérea, disse à Lusa fonte do ministério da Defesa. 

Um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa partiu esta terça-feira para o Mali para transportar os restos mortais do militar para Portugal, sendo aguardado na base militar de Ovar durante a madrugada de quarta-feira.

O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, estará presente no aeródromo militar, em Maceda, Ovar, acrescentou a mesma fonte.

Gil Fernando Paiva Benido, natural de Valongo, 42 anos, integrava desde maio o contingente nacional na missão da União Europeia no Mali, sediada em Bamako, e era adjunto do oficial de transmissões da força portuguesa.

O local onde ocorreu o ataque, Hotel Le Campement Kangaba, "é reconhecido e autorizado pela Missão de Treino no Mali - ao serviço da qual estava o militar - como"Wellfare Cente" entre os períodos de actividade operacional dos militares que prestam serviço naquele país, segundo o Estado-Maior General das Forças Armadas.

O militar morreu "devido a confrontos ocorridos na sequência de um ataque de elementos rebeldes que provocou outras baixas entre elementos de outros contingentes", segundo uma nota do Exército divulgada segunda-feira.

Outros militares ficaram feridos, "incluindo um português", que "já se encontra completamente recuperado", refere a mesma nota.

Um inquérito "no sentido de esclarecer as circunstâncias que envolveram o ataque terrorista em Bamako" já foi instaurado, adiantou segunda-feira o EMGFA.

A principal aliança 'jihadista' do Sahel ligada à Al-Qaida reivindicou entretanto o atentado de domingo perto de Bamako, no Mali, num comunicado divulgado nas redes sociais e noticiado pelas agências privadas mauritanas ANI e Al-Akhbar.

No comunicado, o "Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos" afirma que os três atacantes, pertencentes à etnia fula, morreram no ataque contra estrangeiros que durou várias horas.

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