Portugal anda há semanas a questionar-se sobre o que, realmente, terá acontecido na noite de 15 de Dezembro de 2013 na praia do Meco, quando morreram seis estudantes da Universidade Lusófona e sobreviveu um. Nem autoridades, nem familiares das vítimas, nem sequer comentadores ou analistas tiraram, apesar de tudo o que se sabe relacionado com a prática de praxe, conclusões definitivas sobre os momentos que antecederam a morte daqueles jovens. Mas Emídio Guerreiro, secretário de Estado do Desporto e da Juventude, passou a todos os portugueses um atestado de incompetência e incapacidade quando na segunda-feira foi peremptório: “[O que aconteceu] não é praxe académica. São actos ilícitos que devem ser punidos.”