Sábado – Pense por si

23 de setembro de 2011 às 13:00

O ruído “no escurinho do cinema”

Poucas coisas conseguem ser mais irritantes do que estar sentado e continuarem a chegar pessoas depois do filme já ter começado

Com o Verão na recta final e os dias de praia a escassearem aos fins-de-semana, retomar as idas ao cinema é um acontecimento perfeitamente comum para qualquer um de nós. A maioria vai ao cinema por puro deleite ou para se alhear da realidade; para se distrair; ou porque quer viver momentos agradáveis e absorver as histórias que os filmes nos trazem. Tento ir com a frequência que me é possível e frequento, por regra, os mesmos espaços. Faço-o porque não simpatizo com locais barulhentos, salas apinhadas de pessoas a agitarem-se incessantemente como se estivessem em casa, tranquilas, na sua “chaise longue”...

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Justa Causa

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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.