"Não é fútil passar a vida nas redes sociais; não é fútil comprar smartphones, tablets e computadores para protestar a futilidade dos outros; não é fútil clamar que os culpados pela nossa bancarrota são as agências de rating ou a senhora Merkel ou o FMI, que nos empresta o dinheiro que não temos. Fútil é confessar que se está a juntar dinheiro para comprar uma carteira Chanel, conforme fez a menina Filipa Xavier numa promoção da Samsung, para fúria desmedida das incontáveis criaturas que, atentas ao que realmente importa, vigiam no Facebook os limites do admissível."