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Porque não tornar obrigatório o cumprimento das promessas eleitorais? Exigir a demissão dos que garantem não aumentar impostos e, depois, o fazem? Ou ainda, por exemplo, definir prazos-limite muito mais curtos para a resolução de processos judiciais?
O Partido Socialista andou dias a insistir na acusação de que o Governo tem uma “agenda escondida”. Lançou suspeitas e exigiu que Pedro Passos Coelho divulgue a “carta de intenções” enviada à troika antes das eleições europeias de 25 de Maio. O pedido faz sentido, tendo em conta que os compromissos assumidos, mais ou menos penosos, atingirão a vida dos portugueses, daqueles a quem se apela que votem. O que é estranho é que os socialistas insistam nisto a uma segunda-feira – na voz do dirigente Eurico Dias – e poucos dias depois o secretário-geral do partido dê uma entrevista na qual admite fazer e procurar entendimentos. “Não descartarei acordos de incidência governamental e procurarei acordos de incidência parlamentar”, anunciou António José Seguro. Se desconfia, como deposita tanta confiança num futuro de mãos dadas? E a ponto de se comprometer a fazê-lo mesmo tendo maioria absoluta? “Aquilo que é necessário fazer pelo País nos próximos anos é tão diferente e profundo do que se fez até aqui que exige uma mobilização nacional, não pode ser um só partido a fazê-la.” Nada mais acertado. Mas se pensa assim, por que razão o PS insistiu tanto na lamúria da carta escondida? Sem dúvida que os portugueses mereciam conhecer o conteúdo da carta desde já. Escondendo-o, Passos Coelho e Paulo Portas apenas acentuaram a desconfiança e a desilusão que lhes têm minado o futuro junto dos eleitores.
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