A melhor forma de respondermos aos atentados de Bruxelas é escrever que o integrismo mantém parte do islão no século VII, os terroristas não podem ser confundidos com o mundo muçulmano mas alimentam-se dos preconceitos deste como o Saturno de Goya devora os próprios filhos, a Europa está na sua maior crise ética (a ausência de solidariedade entre os Estados e o fosso Norte/Sul), moral (a crise dos refugiados e o nojo desmedido do acordo com a Turquia), social (o desemprego jovem, o falhanço na integração das minorias étnicas), económica (a incapacidade de resolver o problema das dívidas soberanas e um crescimento estéril), financeira (a fragilidade da banca e a mediocridade dos seus gestores) e de segurança (a falta de credibilidade e articulação dos serviços secretos do continente), desde o fim da II Guerra Mundial.

A luz de Bruxelas

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