O primeiro-ministro resolveu falar no Japão sobre oratingde "lixo" que as agências de notação deram a Portugal. Mais uma vez verifica-se a regra de que os governantes quando lhes convém comentam no estrangeiro e quando lhes não convém dizem que, por estar fora de Portugal, não querem falar. Neste caso, o primeiro-ministro quis falar para explicar por que razão a Fitch em particular resolveu contrariar a propaganda eleitoral do Governo, como aliás fez recentemente o FMI. E veio com a tese antidemocrática de que são as eleições que impedem Portugal de subir dorating"lixo". Quer ele dizer que, se a sua maioria PSD-CDS não ganhar as eleições, e se o PS as ganhar ou se se der qualquer votação maciça contra as políticas actuais, Portugal continuará "lixo".

Culpa do rating “lixo” é de Portugal ser uma democracia...

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