Sábado – Pense por si

Nuno Rogeiro
Nuno Rogeiro
17 de novembro de 2019 às 17:00

Rebeliões comparadas

Não são (ainda) revoluções, mas mostram que é possível inflamar as ruas ao extremo. Estes países têm vivido uma espécie de estado de emergência contínuo. Há alguma coisa que una os descontentes, e alguma linha visível que explique o mal-estar? Haverá consequências? Existe ingerência externa? Um caderno de viagem pela violência atual

Bolívia –Evo Morales, 13 anos no poder, foi celebrado – a começar pelo próprio – como "o primeiro Presidente indígena da América Latina". O país, rico em recursos naturais, muitos deles inexplorados ou exportados sem refinação ou adição local de mais-valia, tem 11 milhões de habitantes. Apesar de se poder discutir longamente sobre o "pragmatismo" do agora tombado líder, o desenlace tem uma razão simples: a fraude eleitoral. A "esquerda" latino-americana viu em tudo não a chapelada nas urnas, mas o dedo da CIA.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.