Sábado – Pense por si

Nuno Costa Santos
Nuno Costa Santos
23 de março de 2015 às 08:30

Saudades do aperto de mão

Faz-me falta o aperto de mão pleno e sem medo. O aperto de mão, aquele que merece o qualificativo, é sempre um diálogo

A semana passada percebi a importância do aperto de mão. Deixei de poder dar um em condições e por isso ganhou a transcendência de um beijo de amor. Esclareço: tenho tido uma misteriosa dor na mão direita e sempre que alguém a segura e estica o indicador para capturá-la por um segundo toca em reduto agora sensível a qualquer toque. O sofrimento que sinto é agudo como um desgosto de amor.

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