Sábado – Pense por si

Nuno Costa Santos
Nuno Costa Santos
18 de dezembro de 2016 às 08:00

A pós-crónica

Um dos meus amigos mais lúcidos avisou-me: isto não está fácil para ti, Nuno. Arrepiado com o susto, mexi-me na cadeira do restaurante onde estávamos a almoçar ao ar livre, na cidade de Lisboa, num querido mês de Dezembro

Um dos meus amigos mais lúcidos avisou-me: isto não está fácil para ti, Nuno. Arrepiado com o susto, mexi-me na cadeira do restaurante onde estávamos a almoçar ao ar livre, na cidade de Lisboa, num querido mês de Dezembro. O tempo não está para ecuménicos, rematou, aprofundando a ideia. Dei uma garfada de solidão. E no dia a seguir de manhã, diante do espelho que me devolvia um princípio de barba, concordei com ele. E lamentei: vida cruel esta que não me deixa sequer ter esse defeito do ecumenismo. Lembrando Cardoso Pires: e agora, Nuno?

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