Sábado – Pense por si

Eduardo Dâmaso
Eduardo Dâmaso
05 de abril de 2018 às 05:30

E o Novo Banco era o bom...

Os contribuintes portugueses já estão calejados de serem accionistas sem cheta de bancos mais ou menos falidos. Pagam sem tugir nem mugir. Quando o buraco da banca já vai para lá dos 23 mil milhões é melhor rir do que chorar

A forma de apresentar resultados de alguns dos bancos portugueses é, há muito, um exercício mais digno de uma comédia do que uma séria e rigorosa demonstração do deve -haver das contas. Antes da crise e depois da crise, a coisa foi sempre mais ou menos caricata, para não dizer trágica, que isso é o chamado óbvio ululante. Basta lembrar os velhos tempos dourados do BES – que vendia os amanhãs que cantam quando já tinha um buraco gigantesco em Luanda, no BESA –, ou as maquilhagens sucessivas da dupla Vara/Santos Ferreira na CGD e depois no BCP. Sem esquecer, claro, o truque mais recente do Montepio, com a mágica engenharia tributária que fez desaparecer os prejuízos num breve instante.

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