Sábado – Pense por si

Alberto Gonçalves
Alberto Gonçalves
19 de maio de 2015 às 08:00

Diário de viagem (II)

É um mistério recorrente. Os voos do Porto para Newark vão repletos de turistas, pessoas relativamente jovens e de classe média. Os voos de regresso quase só trazem velhinhos, emigrantes nos EUA ou familiares de emigrantes

Dias 8 e 9, Los Angeles. Viajar pela América de carro e pernoitar em hotéis maiores do que dois estádios de futebol é uma delícia. As soluções são duas, e ambas óptimas: a primeira é estacionar no hotel e só por isso pagar por dia o equivalente ao salário mensal médio da Venezuela, fora as sucessivas gorjetas aovaletque nos toma conta do veículo. A segunda é estacionar na garagem pública adjacente, que no caso do Loews de Hollywood é maior do que cinco estádios de futebol e obrigou-me a elaborar um portfólio fotográfico da localização do SUV – e mesmo assim só o voltei a encontrar com a ajuda de um solícito funcionário. Claro que existem os motéis, neologismo criado em 1925 por um californiano a partir das palavras "motor" e "hotel". Mas, de tão óbvios, convenientes e baratos, a graça perde-se.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.