Do preâmbulo da Constituição da República Portuguesa consta um nobre desejo: um "país mais livre, mais justo e mais fraterno". Pressuponho que a promoção de uma cultura baseada na empatia seja uma das formas de atingir este desejo. Acreditamos que eventos violentos, para humanos e não humanos, não fazem parte do paradigma que desejamos ver brotar na sociedade e também não acompanham o desejo da maioria dos portugueses nem da nossa constituição. O PAN vem desde há anos a trabalhar na sensibilização da população para esta causa e sentimos agora uma possibilidade real de, progressivamente, se começar a abandonar as tradições anacrónicas e contrárias àquele sentido humanista que vê a cultura como um contributo para nos tornar melhores seres humanos, que caracteriza a evolução mental e civilizacional das sociedades – e que melhor corresponde à sensibilidade contemporânea.

Quando as contas acompanham a evolução civilizacional

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