Esta estreia na discussão do orçamento de estado (OE) foi para o PAN mais um toque de partida de uma maratona que, tem a ambiciosa meta, de transformar por dentro um sistema extremamente resistente à mudança. E neste arranque foi com muita atenção que escutei a repetição de termos como "abertura ao diálogo", "mudança", "negociação", "equilíbrio" entre outros. E questionava-me sobre se os vários intervenientes se escutam verdadeiramente ou se a retórica dos discursos continua a ser uma arma de arremesso para elaboração de argumentários complexos mas que, de tão repetidos, esmiuçados e questionados, servem apenas para contribuir para o desinteresse dos cidadãos e das cidadãs na discussão de assuntos tão estruturantes como o OE. O que orienta o estudo e análise destes documentos pelos vários partidos políticos? Será o serviço público, a defesa do melhor interesse das pessoas, ou a detecção de fraquezas que possam fragilizar os adversários? Fico-me pelas questões.

Energia "limpa" para continuar a correr a maratona!

• +