Sri Lanka: Governo português desaconselha viagens para ilha
Uma das vítimas dos atentados é portuguesa. . De acordo com o secretário de Estado das Comunidades, existem 10 portugueses com residência inscrita na embaixada de Portugal em Nova Deli, e até agora os únicos contatos que o gabinete de emergência teve foi das duas famílias cujos familiares estavam em turismo na ilha.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros desaconselhou todas as viagens para o Sri Lanka devidoaos atentados que aconteceram naquela ilha que provocou, até ao momento, 187 mortos, um dos quais portugueses.
"Devido ao atentado no domingo 21 de abril de 2019, desaconselham-se todas as viagens ao Sri Lanka até publicação de novo aviso", pode ler-se na mensagem publicada no Portal das Comunidades Portuguesas este domingo.
Contatado pelaLusa, o secretário de Estado das Comunidades lamentou a morte de um cidadão português nas explosões ocorridas no Sri Lanka, avançando que estão a tentar contatar os portugueses que se encontram no país, embora não haja conhecimento de mais vítimas.
De acordo com o secretário de Estado das Comunidades, existem 10 portugueses com residência inscrita na embaixada de Portugal em Nova Deli, e até agora os únicos contatos que o gabinete de emergência teve foi das duas famílias cujos familiares estavam em turismo na ilha.
"Para já, não temos quaisquer informações que suscitem preocupação. O que ocorre nestes casos é o contato das famílias com o gabinete de emergência consular. Estamos a fazer uma despistagem para procurar contatar as famílias que estão inscritas no serviço consular de Nova Deli", disse.
O último balanço da série de explosões aponta para 187 mortos, entre os quais 35 estrangeiros, sendo um português, e 469 feridos.
A capital, Colombo, foi hoje alvo de pelo menos cinco explosões: em quatro hotéis de luxo e uma igreja.
Duas outras igrejas foram também alvo de explosões, uma em Negombo, a norte da capital e onde há uma forte presença católica, e outra ao leste do país.
A oitava e última explosão, até ao momento, teve lugar num complexo de vivendas na zona de Dermatagoda.
As primeiras seis explosões ocorreram "quase em simultâneo", pelas 08:45 (03:15 em Portugal), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais.
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