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Regressa corrida ao papel higiénico nos Estados Unidos

18 de novembro de 2020 às 08:44

Aumento do número de infeções por Covid-19 está a levar a população a açambarcar novamente, deixando várias prateleiras de supermercados vazias.

O aumento do número de infeções pelo novo coronavírus nos Estados Unidos está a levar a população a açambarcar novamente, deixando várias prateleiras de supermercados vazias, e o papel higiénico está no topo da lista de produtos adquiridos.

A notícia é avançada pela Associated Press (AP), que dá conta de que a cadeia de supermercados Walmart, uma das maiores dos Estados Unidos da América (EUA), está com dificuldade em responder à elevada procura de produtos de higiene.

Já a Kroger e a Publix estão a limitar a quantidade de papel higiénico e de lenços de papel que os norte-americanos podem comprar depois de um enorme aumento da procura. A Amazon anunciou que tinha esgotado o stock de toalhitas desinfetantes e de lenços de papel.

Esta falta de produtos em supermercados é reminiscência do que aconteceu em março, quando a pandemia começou e milhões de pessoas ficaram confinadas nas habitações, fenómeno que ficou conhecido como o "Grande Confinamento".

Contudo o presidente da Associação de Marcas de Consumo dos EUA, Geoff Freeman, disse que não espera que, desta vez, suceda o que aconteceu no início do ano, uma vez que os confinamentos são mais localizados e a maioria da população está mais bem preparada.

"Um consumidor mais bem informado, combinado com um produtor melhor informado e ainda um vendedor mais bem informado, deverá proporcionar que todos tenhamos um maior sentido para assegurar que conseguimos acompanhar este aumento da procura", sustentou Freeman.

O papel higiénico lidera no número de produtos cujo stock começa a ser limitado: 21% das prateleiras estão vazias a nível nacional, um novo máximo de acordo com uma investigação feita ao mercado no último mês, pela IRI, uma empresa de informações sobre recursos e análise de mercados.

Os produtos de higiene e limpeza mantiveram o valor de 16%, quando antes da pandemia o máximo que estes valores aumentavam era entre 5% e 7%.

Contribuindo para esta escassez de produtos está a diminuição em 10% da força laboral envolvida na produção destes itens, por terem testado positivo à presença do novo coronavírus ou por terem estado em contacto com alguém que estava infetado.

A escassez de horários para entrega de produtos de supermercado também está a afetar o quotidiano dos norte-americanos, tal como aconteceu, em março e abril, em Portugal.

A Walmart, apesar de recear a escassez de produtos, diz que poderá corresponder à procura crescente durante esta segunda vaga da pandemia. A Amazon anunciou que já estava em contacto com os fornecedores para repor o stock dos produtos em falta.

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