Obama saudou o novo presidente da Birmânia e a "viragem histórica" no país
"A Birmânia tem pela frente desafios importantes, nomeadamente o de conseguir um desenvolvimento económico generalizado e o de promover os direitos, liberdades e garantias de todos os seus cidadãos", disse Obama
O Presidente norte-americano, Barack Obama, felicitou o hoje empossado novo chefe de Estado da Birmânia, Htin Kyaw, saudando a "viragem histórica" que representa a chegada ao poder do dirigente escolhido nas primeiras eleições livres desde há um quarto de século.
"A tomada de funções de Htin Kyaw" - um próximo da Nobel da Paz, opositora da junta militar na Birmânia, Aung San Suu Kyi - "representa uma viragem histórica na transição do país no sentido de um governo civil democraticamente eleito", após décadas de poder militar, declarou Barack Obama, de acordo com um comunicado da Casa Branca, citado pela agência France Presse.
"Este momento extraordinário na história da Birmânia presta homenagem ao seu povo, às suas instituições e aos dirigentes que trabalharam em conjunto na transferência pacífica do poder, e sublinha a profundidade das reformas levadas a cabo pelo país desde 2011", acrescenta Obama.
"A Birmânia tem pela frente desafios importantes, nomeadamente o de conseguir um desenvolvimento económico generalizado, o de prosseguir a reconciliação nacional e o de promover os direitos, liberdades e garantias de todos os seus cidadãos", sublinhou ainda Barack Obama.
"Os Estados Unidos têm honra de ser um amigo e parceiro deste novo governo e do povo birmane na sua marcha em direcção à construção de um futuro mais integrador, pacífico e próspero", prossegue o texto divulgado.
Htin Kyaw, prestou hoje juramento em Naypyidaw, capital da Birmânia, no parlamento que o elegeu há quinze dias, num acto que culminou uma longa transição política que começou com as eleições legislativas em 08 de Novembro de 2015, o primeiro escrutínio livre no país desde há um quarto de século e no qual os birmanes participaram de forma expressiva.
Aung San Suu Kyi, que não conseguiu a alteração da Constituição que lhe permitiria ser presidente, ficará à cabeça de um "super-ministério", agora criado e que ficará, nomeadamente, com a liderança da pasta dos Negócios Estrangeiros.
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