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EUA reiteram apoio a uma Espanha "unida" e lamentam feridos

03 de outubro de 2017 às 08:17

Funcionário do Departamento de Estado norte-americano reforçou apoio dos Estados Unidos a Espanha "forte e unida"

Os Estados Unidos reiteraram o apoio a uma Espanha "forte e unida", mas também ao "direito de reunião", lamentando os "muitos feridos" registados durante o referendo de domingo na Catalunha.

Tal como o Presidente norte-americano, Donald Trump, "já deixou claro, e conforme foi dito antes, os Estados Unidos apoiam uma Espanha forte e unida", disse, numa declaração enviada à agência espanhola de notícias EFE na segunda-feira, um funcionário do Departamento de Estado norte-americano sob anonimato.

"Também apoiamos o direito à liberdade de reunião", de acordo com "a lei espanhola e com os compromissos internacionais de Espanha", acrescentou.

"Entristecem-nos as informações de que muitas pessoas ficaram feridas nos acontecimentos de domingo. Encorajamos todas as partes a resolverem as diferenças políticas de acordo com a lei espanhola", concluiu.

Na passada terça-feira, Trump recebeu na Casa Branca o chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, apenas uns dias antes da realização do referendo na Catalunha.

O Presidente dos EUA defendeu então que a Espanha é "um grande país" que "deve permanecer unida". "Realmente, acredito que as pessoas da Catalunha vão ficar com Espanha, e penso que seria uma loucura não o fazer", disse Trump durante a conferência de imprensa conjunta com Rajoy.

Nesse mesmo dia, a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, disse que Washington entendia que alguns catalães quisessem fazer um referendo sobre a sua independência, mas considerou que esse é um "assunto interno" de Espanha e que a posição norte-americana é a de apoiar a unidade desse país.

O governo regional catalão anunciou na madrugada de segunda-feira que 90% dos catalães votaram a favor da independência no referendo realizado no domingo naquela região autónoma espanhola, tendo exercido o direito de voto 42% dos 5,3 milhões de eleitores.

A consulta popular foi agendada pela Generalitat, dominada pelos separatistas, tendo o Estado espanhol, nomeadamente o Tribunal Constitucional, declarado que a consulta era ilegal.

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