EUA deportam comandante do genocídio do Ruanda
A mulher foi condenada a 10 anos de prisão em 2013 por mentir sobre o seu papel no genocídio ruandês para obter a cidadania dos EUA.
Os Estados Unidos deportaram Beatrice Munyenyezi, uma das comandantes do genocídio no Ruanda em 1994, para o seu país de origem, depois de cumprir uma pena de prisão numa prisão norte-americana.
A informação foi avançada à agência noticiosa espanhola Efe por parte do advogado de Beatrice Munyenyezi.
A mulher foi condenada a 10 anos de prisão em 2013 por mentir sobre o seu papel no genocídio ruandês para obter a cidadania dos EUA.
Durante o genocídio ruandês entre abril e julho de 1994, cerca de 800.000 pessoas foram mortas, na sua maioria tutsis étnicos e alguns hutus moderados.
De acordo com relatos da imprensa, Munyenyezi era comandante de um famoso bloqueio rodoviário ruandês onde os Tutsis eram intercetados antes de serem mortos ou violados.
Durante o seu julgamento nos EUA, negou a filiação em qualquer partido político, apesar do papel de liderança do seu marido numa organização extremista hutu conhecida como Interahamwe.
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