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Covid-19: França vai dar 200 euros a 800 mil jovens em situação precária

04 de maio de 2020 às 16:28

Apoio será dado a jovens com menos de 25 anos. "Alguns foram condenados a uma situação dramática", disse o primeiro-ministro.

O governo francês vai dar uma ajuda excecional de 200 euros a 800 mil jovens com menos de 25 anos que estão em situação precária por causa da crise dacovid-19, anunciou, esta segunda-feira, o primeiro-ministro.

Esse dinheiro será entregue no início de junho a estudantes que ficaram sem emprego ou sem estágio e aos que estão em territórios isolados e não tiveram possibilidade de regressar aos seus locais de origem, disse Édouard Philippe, na câmara alta do parlamento.

O apoio será dado também a menores de 25 anos em situação precária que já beneficiam de ajuda para habitação.

"Alguns foram condenados a uma situação dramática", disse o chefe do governo na apresentação aos senadores do plano de levantamento das restrições impostas no âmbito da pandemia a partir de 11 de maio.

Philippe admitiu que o confinamento iniciado em 17 de março foi justificado pela emergência sanitária, mas sublinhou que o custo social, humano e económico é "colossal" e que, portanto, mantê-lo implicaria "destruir o motor económico" do país.

A apresentação aos senadores foi feita depois de uma outra realizada em 28 de abril na assembleia nacional (câmara baixa do parlamento), onde o partido do Governo é maioritário, e o plano recebeu 368 votos a favor, 100 contra e 103 abstenções.

Desde que foi detetada na China, em dezembro passado, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 247 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios, segundo um balanço da agência de notícias AFP.

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (67.682) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,1 milhões).

Seguem-se Itália (28.884 mortos, mais de 210 mil casos), Reino Unido (28.446 mortos, mais de 186 mil casos), Espanha (25.428 mortos, mais de 218 mil casos) e França (24.895 mortos, mais de 168 mil casos).

Por regiões, a Europa soma mais de 143 mil mortos (mais de 1,5 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 71 mil mortos (mais de 1,2 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 13.877 mortos (mais de 257 mil casos), Ásia mais de 9,200 mortos (Mais de 244 mil casos), Médio Oriente cerca de 7.000 mortos (mais de 186 mil casos), África mais de 1.800 mortos (mais de 44 mil casos) e Oceânia 123 mortos (mais de 8.100 casos).

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