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Sónar: três dias a dançar sem parar em Lisboa

O festival que em 2023 celebra os 30 anos da sua edição original (em 1994, em Barcelona) regressa a Lisboa. Mas não vem só mostrar talentos.

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Edição de 5 a 11 de agosto
Sónar: três dias a dançar sem parar em Lisboa
Gonçalo Correia 29 de março de 2023 às 08:00
D. R.

Quando chegou a Portugal, prometeu-se que seria "uma janela de Lisboa sobre o mundo" mas também "do mundo sobre Portugal". Por outras palavras, a organização do festival Sónar, que nasceu há quase 30 anos em Barcelona e tornou-se desde então um dos eventos culturais de raiz europeia mais prestigiados do mundo - tendo chegado já a decorrer em cidades como Hong Kong, Buenos Aires e Istambul -, assegurava que o festival de música, tecnologia e artes criativas funcionaria com dois vetores: o melhor da música internacional, nomeadamente a de dança, chegaria a Lisboa, mas o cartaz seria pensado com Portugal na coração.

À época, falava-se de um "sabor específico de Lisboa" e do País, que a organização do Sónar queria também mostrar a quem viesse à procura de descobrir uma cidade e nova música (isto é: cidadãos estrangeiros, residentes ou não em Portugal). Para a segunda edição portuguesa, que começa esta sexta-feira, 31 de março, e termina no domingo, 2 de abril, a aposta é na consolidação, voltando-se a tentar conciliar harmoniosamente artistas portugueses e internacionais no cartaz.

Há alguns acertos face à edição anterior, nomeadamente quanto à localização dos palcos. Este ano, a Estufa Fria, por exemplo, será palco noturno de atuações dançantes, juntando-se àquele que se mantém como palco principal do festival, o Pavilhão Carlos Lopes.

Será aliás na Estufa Fria que será possível ouvir algumas das atuações mais esperadas da edição de este ano do Sónar, como as de James Holden (em formato live), Skream em dupla com Mala (DJ set) e Acid Pauli (também em formato DJ set). Já o Pavilhão Carlos Lopes vai receber atuações de Max Cooper e de Sofia Kourtesis (sexta), de Peggy Gou e de Folamour (sábado) e, no domingo, de Chet Faker (em formato DJ Set) e de Amelie Lens.

A janela "do mundo sobre Portugal" também se abre este ano, como dizíamos: durante três dias, o talento nacional vai ouvir-se por intermédio de alguns dos principais DJ, produtores musicais e instrumentistas da música de dança lusófona. Estarão presentes artistas de diferentes gerações, como Serginho, que fará dupla com Zé Salvador (sáb., 16h), DJ Nigga Fox (sáb., 18h), Madd Rod (sáb., 22h), Diana Oliveira (sáb., 22h30), King Kami (dom., 14h), Funkamente (dom., 15h30),  Shaka Lion (dom., 17h), Yen Sung (também dom., às 17h), Sensible Soccers (dom., 19h25) e Violet em dupla com Photonz (dom., 23h30), entre outros.

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