"É pouco provável", explica o cantor Omar Souleyman aoGPS(em entrevista por email), que o que tem para oferecer aos seus conterrâneos "seja grande coisa". E, de facto, talvez não vá mudar o mundo: é "apenas" um disco de sete canções, dedicado à sua Síria natal, que tem um inferno em que pensar, devastada por uma guerra civil que em seis anos já provocou mais de 320 mil mortos e 500 mil refugiados. "Mas é tudo o que posso oferecer por agora. O mínimo que podia fazer neste momento era dedicar simbolicamente algo como um álbum meu ao meu povo, que tem estado a sofrer há muito tempo", sublinha.