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Olivia Rodrigo: quem é a estrela da abertura do NOS Alive

Tem 22 anos e é planetária desde os 19. Já saiu dos Grammys para entrar na História com demasiadas estatuetas para carregar sozinha

Conheça Olivia Rodrigo, cabeça de cartaz do Alive
Ângela Marques 10 de julho de 2025 às 16:51
Scott A Garfitt/Invision/AP

Mal tinha idade para pegar num volante quando se conduziu para o sucesso global com a canção Drivers License. Olivia Rodrigo, hoje com 22 anos, transformou-se numa das grandes estrelas da pop da atualidade com canções cheias de altos e baixo emocionais, momentos de sororidade e uma voz de quem não parte um prato mas pode partir a loiça toda em palco. É cabeça de cartaz do primeiro dia de NOS Alive e espera-se que o Passeio Marítimo de Algés seja um grande coro dos seus maiores hits e possa receber de volta o clássico elogio "vocês foram o melhor público de sempre".

Da mesma geração de Billie Eilish (que é quase dois anos mais velha que Olivia Rodrigo), Olivia estava praticamente fadada para o sucesso. Veja-se: com apenas 9 anos começou a ter aulas de piano em casa e a compor originais. E se esse foi o primeiro passo para o início de uma carreira, o definitivo deu-se quando protagonizou High School Musical: O Musical: A Série (Disney+), caminho para a fama já percorrido por figuras como Miley Cyrus, Selena Gomez e Demi Lovato.

Em 2021, ano de estreia, saiu dos MTV Video Music Awards com os troféus de Música do Ano, Artista Revelação e Melhor MTV Push. No mesmo ano, em Portugal, foi a segunda mulher mais ouvida na plataforma de streaming Spotify, sendo só ultrapassada por Billie Eilish e partilhando o Top 5 com Dua Lipa, Ariana Grande e Doja Cat. De lá para cá, acumulou mais 105 prémios, além de 282 nomeações, enter Billboard, Britt Awards ou People's Choice.

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Hoje, tem uma carreira consolidada e algumas ideias sobre o mundo. A saber: apresenta-se em palco (deverá fazê-lo hoje) com uma banda constituída por mulheres e pessoas não binárias. A escritora de canções e instrumentista norte-americana de ascendência filipina já cresceu na internet e sabe que é um símbolo da geração Z, até por ser política e socialmente ativa. O seu público adora-a porque sente as dores dela - alguns dos seus temas são bandas sonoras perfeitas para os primeiros desamores - e porque lhe sente verdade. "Escrever músicas é o que mais gosto de fazer no mundo. Faço-o desde que me lembro e cada dia me apaixono mais", diz a cantora na sua página oficial na internet.

No palco do NOS Alive deverá tocar alguns dos seus mais recentes êxitos dos dois álbuns editados - Sour (2021), álbum de estreia, e Guts (2023). Na memória recente, os fãs, que terão ajudado a esgotar o primeiro dia de Alive, guardam a forma como encerrou o festival britânico Glastonbury, acabando muito elogiada. Não esperarão menos do que isso.

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