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Lula Pena: "De repente a música não é só música, tem de ter luzes, cenários e todos os artifícios"

A mais indecifrável cantautora da sua geração rege-se pelo derradeiro desprendimento de rótulos, moldes e barreiras, uma máxima que tem pregado, acima de tudo, pelo exemplo. Apresenta-se em residência na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, na quarta, 19 de junho

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Edição de 16 a 22 de setembro
Lula Pena: 'de repente a música não é só música, tem de ter luzes, cenários e todos os artifícios'
Pedro Henrique Miranda 18 de junho de 2019 às 16:00

A conversa já ia solta – não há quem a agarre quando o assunto entusiasma – quando Lula Pena decidiu falar-nos, sem juízos de valor, da vez em que foi a dois concertos seguidos de uma mesma banda: elaboradamente produzidos, ricamente orquestrados, e exatamente iguais. "Uma proposta milimetricamente estudada em palco", nas suas palavras. "A indústria da música está muito viciada nesse aspeto de uma celebração épica, em que de repente a música não é só música, tem de ter luzes, cenários, bailarinos, coro e todos os artifícios", opinava. "É uma possibilidade, a linguagem musical admite muitas outras artes. Mas quando a música não tem nada disso, o que é?"

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