Alexandre Rendeiro é e não é Alek Rein. Nasceu nos Estados Unidos, mudou-se para Faro com 6 anos e agora está em Lisboa. Apresenta esta sexta-feira, 30, o seu primeiro disco, Mirror Lane (um misto de folk com rock psicadélico), na Galeria Zé dos Bois, em Lisboa. Fique a conhecer melhor o ortónimo e o heterónimo numa conversa com o GPS. Como nasceu o Alek Rein? Tudo começou com uma simples variação do meu nome. Depois comecei a pensar em como as coisas que cantava eram diferentes da minha vida. Isto numa altura em que estava a ler muito sobre Carl Jung, sobre o inconsciente, a interpretação de sonhos... Numa noite em que me deitei aconteceu algo peculiar: sabes quando sonhas com uma pessoa, ela está num corpo diferente mas, mesmo assim, tu consegues identificá-la? Aconteceu-me isso com o Alek. Adormeci e apercebi-me que sonhei com ele. Vi aquilo que sabia da história dele personificado num hippie típico dos anos 70, com cabelo comprido. Reconheci-o. Aí ele ganhou forma.
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