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Elisabete Matos: "Se perder o nervosismo na estreia já não vale a pena"

A portuguesa Elisabete Matos é uma das melhores sopranos do mundo. Cantou com Plácido Domingo, pisou o palco do La Scala de Milão e do Metropolitan, em Nova Iorque, e está agora em Lisboa para interpretar Tristão e Isolda. A estreia é dia 9, no CCB

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Edição de 5 a 11 de agosto
Myriam Gaspar 08 de março de 2017 às 18:50
Alexandre Azevedo

Ouvindo a voz tranquila com que fala e vendo o seu o semblante doce, ninguém diria que Elisabete Matos interpreta em palco mulheres fortes e dramáticas, como a Isolda de Wagner ou a Turandot de Puccini. A soprano, que teve como primeira paixão o violino, optou depois pelo canto e foi para Madrid, ainda adolescente, para concluir os estudos, com uma bolsa da Gulbenkian, iniciou a sua carreira internacional depois de conseguir o segundo lugar num Concurso Europeu de Canto. Foram, no entanto, os papéis de Alice Ford (Falstaff, de Verdi) e Donna Elvira (Don Giovanni, de Mozart), na Hamburg State Opera, que a catapultaram para a fama. O seu desempenho captou também a atenção de Plácido Domingo, que várias vezes a convidou para duetos. Foi com ele, aliás, que gravou La Dolores, de Tomás Bretón, que lhe valeu um Grammy Latino em 2000. O Centro Cultural de Belém recebe-a a 9 e 12 de Março, à frente do elenco de Tristão e Isolda. Pretexto para a conversa.

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