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Luis Sepúlveda, o lento cozinheiro de histórias que nos ensinou a voar aravés das suas palavras

O escritor chileno estava internado desde o final de fevereiro depois de ter sido diagnosticado com covid-19. Morreu esta quinta-feira aos 70 anos.

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Edição de 16 a 22 de setembro
Filipa Vaz Teixeira 16 de abril de 2020 às 15:31
Getty Images

A vida literária de Luis Sepúlveda serpenteou tantos caminhos quanto os caminhos que o escritor traçou e desbravou em vida. Não era um dramaturgo, embora se tenha dedicado à produção teatral, como aconteceu na Universidade Nacional do Chile; não se agarrava apenas à narrativa jornalística, embora tenha sido correspondente em Angola e Moçambique, quando no mundo se viviam as tensões da Guerra Fria; não era um autor de ficção policial, apesar de ter assinado romances como Nome de Toureiro (1994) e Diário de um Killer Sentimental (1998); não era um exclusivo inventor de fábulas, esse género a partir do qual interpretava com simplicidade a natureza humana e que o aproximou de um público juvenil, muito graças a obras como História de um gato e de um rato que se tornaram amigos (2012) ou a História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar (1996), título do Plano Nacional de Leitura.

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