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Crítica de Livros: O Quarto Enorme, de E. E. Cummings

O Quarto Enorme, remete para a cela comunitária partilhada com dezenas de presos no campo de concentração de La Ferté-Macé

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Edição de 5 a 11 de agosto
Eduardo Pitta 03 de julho de 2017 às 19:00

Nome central do Modernismo, poeta, ensaísta, dramaturgo e artista plástico, E. E. Cummings (1894-1962) publicou em 1922 o relato da sua prisão em França, em Setembro de 1917, no estertor da Primeira Guerra Mundial. Cummings e um amigo foram acusados de espionagem, mas o futuro poeta foi prontamente ilibado, o que não impediu três meses de cativeiro, malgrado diligências diplomáticas conduzidas pelo pai. Tudo se resumia ao espírito antiguerra que o levou, juntamente com William Slater Brown, a servir como voluntário no corpo de ambulâncias. O episódio teve contornos bizarros, dele resultandoO Quarto Enorme, título que remete para a cela comunitária partilhada com dezenas de presos no campo de concentração de La Ferté-Macé.

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