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Portugal volta a abrir o Chantiers d'Europe em Paris

Miguel Loureiro vai abrir o festival de teatro, dança e música, a 11 de Maio, com o espectáculo Paris > Sara > Lisboa

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26 de abril de 2016 às 13:21

Portugal volta a ser um dos países convidados doChantiers d'Europe (Estaleiros da Europa), em Paris, pelo quarto ano consecutivo, com o encenador Miguel Loureiro a abrir, a 11 de Maio, o festival de teatro, dança e música.

O evento, que decorre até 4 de Junho, leva ao palco nomes como Camané, Cristina Branco, José Manuel Neto, Clara Andermatt, Joana Craveiro, Miguel Fragata, Inês Barahona, Teatro Praga, Ricardo Cabaça, entre outros.

Além dos artistas oriundos de Portugal, a 7.ª edição do festival junta nomes emergentes da Suécia, Polónia, Grécia e Itália, no intuito de dar "outras visões de uma Europa aberta, livre, inventiva, acolhedora, unida, uma Europa à imagem do que imaginavam os pais fundadores: uma bela e viva utopia", escreve no texto de apresentação o luso-descendente Emmanuel Demarcy-Mota, director do Théâtre de la Ville e fundador do evento.

Miguel Loureiro vai abrir o festival com o espectáculo Paris > Sara > Lisboa, encomendado pelo Thêatre de la Ville e pelo São Luiz Teatro Municipal, no qual o encenador faz "um retrato insólito de Sarah Bernhardt, uma actriz lendária", detalha o programa.

O também actor e dramaturgo, nascido em 1970, em Moçambique, vai apresentar, pela primeira vez em França, a peçaDo Natural, a 18 e 19 de Maio, inspirada naquele que é considerado o primeiro trabalho literário do escritor alemão W.G. Sebald, um "poema em prosa" com o mesmo título.

A 18 de Maio, numa colaboração entre o Museu do Fado e o Théâtre de la Ville, tem lugar "um concerto concebido para oChantiers d'Europe, com Camané, Cristina Branco e José Manuel Neto.

Joana Craveiro, fundadora da companhia Teatro do Vestido, leva ao palco do Théâtre des Abbesses, a 20 e 21 de Maio,Un musée vivant des petites mémoires oubliées (Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas), "testemunhos para contar a história do Portugal de ontem e de hoje", nomeadamente de "portugueses que emigraram para França", precisa o director do festival no texto de apresentação do programa.

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