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Nunca mais é Sábado: música e teatro para o fim de semana

Ibsen recriado no Teatro Aberto, música de libertação e festa por Mário Lúcio no B.Leza e uma peça com Virgílio Castelo no Porto são algumas das nossas sugestões.

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Nunca mais é Sábado: música e teatro para o fim de semana
Pedro Henrique Miranda 07 de março de 2025 às 07:00
Omar Camilo

1. Na capital, João Lourenço encena um espetáculo escrita por si e por Vera San Payo que cruza o clássico de Henrik Ibsen, Casa de Bonecas, com uma continuação concebida pelo dramaturgo contemporâneo Lucas Hnath - Casa de Bonecas, Parte 2. O resultado é Nora Helmer, que acompanha uma família cuja harmonia se desintegra no dia de Natal - a partir de sábado, 8, no Teatro Aberto.

2. Já o B.Leza, clube de música africana por excelência, recebe este fim de semana um convidado de luxo: o cantor, guitarrista, compositor, poeta, escritor e antigo ministro da Cultura de Cabo Verde Mário Lúcio vem a Lisboa, acompanhado da Pan African Band, para apresentar Independance, o seu mais recente disco, que celebra o 50º aniversário da independência do seu país. A celebração decorre no sábado, 8, com bilhetes a €20.

3. Também na música, mas em Braga, o coletivo luso Drumming GP interpreta, no Theatro Circo, aquela que será talvez a mais célebre peça de música minimal de todos os tempos: Music for 18 Musicians (literalmente, Música para 18 Músicos), do compositor americano Steve Reich, dominada por repetições envolventes e ligeiras mudanças graduais de pianos, sopros, cordas e metais. O espetáculo acontece na sexta, 7, a partir das 21h30, com bilhetes a €12.

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4. A Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão recebe a segunda peça da encenadora e jornalista Mariana Correia Pinto, que se estreara em Anónimo não é nome de mulher e, com Uma rua de cada vez, debruça-se sobre a crise da habitação, com base numa reportagem realizada pela autora sobre o mesmo assunto. Estreia em Famalicão (sexta e sábado, 7 e 8 de março, €4, com descontos), antes de segur para Estremoz (15/3), Lisboa (29/3), Moita (5/4), Bragança (16/4) e Lousada (6/6).

5. Finalmente, no Porto, o Teatro Carlos Alberto recebe o segundo ato de um díptico dedicado às migrações: Sul, protagonizado por Virgílio Castelo, dá continuidade a O Salto, focando-se numa rapariga francesa lusodescendente que regressa a Portugal em busca do seu avô biológico, e depara-se com um país transfigurado pela imigração. Um "drama familiar intergeracional sobre trauma, abandono e separações", em cena até 16 de março e com bilhetes a €2.

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