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Na Praia de Chesil, a revolução que ainda estava para vir

Ian McEwan imaginou a noite de núpcias de um casal no início dos anos 60, Na Praia de Chesil. Agora chega ao cinema esta história de amor coberta pelo manto da retracção de sentimentos da geração britânica do pós-guerra

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André Santos 05 de julho de 2018 às 22:35

Verão de 1962. Num hotel em Chesil, no Sul de Inglaterra, um casal recém-casado - Florence (Saoirse Ronan) e Edward (Billy Howle) - vive a sua noite de núpcias. Os dois parecem felizes, mas desconfortáveis, as interacções acusam repetições de sentimentos, desconforto com o silêncio, incapacidade para comunicar e uma enorme expectativa e tensão em volta da consumação do casamento. No romance de Ian McEwan, que também escreveu o argumento para esta adaptação, vivem-se séculos de repressão de sentimentos no sangue britânico, em jovens adultos que ainda estavam à espera de entrar a bordo da revolução (sexual, de mentalidades) da década de 1960.

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