Nunca se sentiu jornalista e foi isso que fez questão de escrever na sua crónica de despedida, publicada a 28 de fevereiro no jornal Sol, de que foi fundador depois de mais de 20 anos como diretor do semanário Expresso. O polémico arquiteto defendia que apenas pensava pela sua cabeça, não se livrando de críticas e de acusações ao longo da vida. Manteve essa postura até ao fim, deixando uma série de recados a algumas das figuras mais destacadas da política nacional, ao mesmo tempo que se dedicou a fazer uma análise muito própria da sociedade portuguesa.