Jogar velho, descobrir o novo: o que se passa no mundo dos videojogos
Na última década, os jogos entraram de forma diferente na cultura popular. A geração que cresceu com eles começou a introduzir a sua influência no dia a dia, no trabalho ou na forma como “gamifica” o quotidiano. A tendência é alimentada a clássicos, remakes e novidades
Se alguma vez foi um videojogador ou se ainda o é, concordará que a nostalgia lhe bate de vez em quando. Se já o foi, é quase certo que teve a vontade de voltar ao passado, ser uma criança ou adolescente e ter a possibilidade de regressar àqueles universos que, embora cheios de limitações, lhe alimentavam a imaginação. Se tem filhos, é natural que os mande parar de jogar para irem para a mesa e receba como resposta um "Agora não dá". Com isso vem a memória dos tempos em que era uma criança e não dava mesmo para parar, porque alguns jogos não ofereciam a pausa ou a possibilidade, sequer, de gravar a qualquer momento. E é normal que não perceba - se atualmente não joga - que o "Agora não dá" é igualmente verdade, mas se refere a outro tipo de limitação, como não poderia deixar de ser. Os tempos mudam e ouvir esse "Agora não dá" só lhe pode trazer boas memórias.