Crítica de exposições: Um Realismo Necessário
"Realismo Necessário significa uma imperiosa vontade de mostrar tudo, signifique ou não, perceba-se ou não a intenção pois, como diz Walter Benjamin, a verdade é um processo sem intenção", escreve Carlos Vidal na sua crítica
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Formado no Kent Institute (UK), o autor (José Pedro Cortes) expõe desde 2005 e, recentemente, apresentouPlanta Espelhona Galeria Francisco Fino de Lisboa, exposição com queUm Realismo Necessárioencontra afinidades: uma das frases do autor marca estas imagens - "o mundo cresce sem a vontade do homem", ou seja, sem a vontade da representação, num caos perturbador a que essa mesma representação (estética) tenta dar sentido, mas sem que o observador se aperceba de que o fotógrafo muito trabalhou para compor e registar o real e lhe dar uma sequência aparentemente não preparada nem encenada.Realismo Necessáriosignifica uma imperiosa vontade de mostrar tudo, signifique ou não, perceba-se ou não a intenção pois, como diz Walter Benjamin, a verdade é um processo sem intenção. O autor rejeita a "ecologia das imagens" de Susan Sontag e representa a estrutura do excesso.