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Crítica de cinema: Prece ao Nascer do Dia

"É O Expresso da Meia-Noite (1978) do século XXI, não recomendado aos espíritos mais sensíveis mas fascinante para os restantes", escreve Tiago R. Santos

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Tiago Santos 27 de julho de 2018 às 07:00

"Localização é tudo": uma frase que tanto pode ser aplicável aos que fazem fortunas com a especulação imobiliária como a alguns filmes. Mas é injusto escrever quePrece ao Nascer do Diaé implacavelmente visceral apenas porque foi rodado na prisão de Nakhon Pathom, na Tailândia, onde o verdadeiro Billy Moore - um lutador britânico viciado em heroína - esteve detido. A interpretação de Joe Cole (um dos irmãos Shelby na fantástica sériePeaky Blinders) é uma revelação, Sauvaire e a câmara de David Ungaro não dão tréguas e a utilização de ex-condenados como personagens oferece um realismo admirável, assim como a decisão de não legendar os diálogos em tailandês. ÉO Expresso da Meia-Noite(1978) do século XXI, não recomendado aos espíritos mais sensíveis mas fascinante para os restantes.

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