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Crítica de cinema: Esplendor

Esplendor conta a história de Misako uma cineasta de filmes destinados a deficientes visuais que conta com o apoio de um grupo de cegos. Entre eles, Nakamori um fotógrafo que perdeu a visão quase na totalidade

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Crítica de cinema: Esplendor
Pedro Marta Santos 12 de julho de 2018 às 10:00

Uma das boas realizadoras asiáticas contemporâneas, autora de um dos melhores filmes de 2014,A Quietude da Água, regressa apósUma Pastelaria em Tóquio(2015) com o seu delicado método, entre o lirismo dorapportcom a Natureza e um personalizado realismo documental. Aqui, Misako (Ayame Misaki), personagem fascinante, autora de versões áudio de filmes para cegos, conhece um fotógrafo, Nakamori (Masatoshi Nagase, deMistery Trainde Jim Jarmusch) em processo de cegueira. Começam a aproximar-se pelo efeito redentor do cinema, e o amor, sublimado pelo crepúsculo - que tanto apaixona cineastas como Malick -, servirá de luz contra as trevas da incomunicabilidade. Desta vez, de tanto nos querer seduzir com uma estética pontuada pelos habituais grandes planos, Kawase acaba por criar distância, que também é uma forma de cegueira.

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