Sábado – Pense por si

Crítica de cinema: BlacKkKlansman: O Infiltrado

"É quando o filme mostra o que está em risco - ao oferecer um monólogo a Harry Belafonte ou recordando Charlottesville - que se torna fundamental", escreve Tiago R. Santos

Capa da Sábado Edição 2 a 8 de setembro
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 2 a 8 de setembro
As mais lidas GPS
Tiago Santos 16 de setembro de 2018 às 20:00

Ron Stallworth, polícia afro-americano no Colorado durante os anos 70, decide infiltrar-se no Ku Klux Klan, a organização que nunca viu uma cruz que não quisesse queimar ou ódio que se recusasse a vomitar - os mesmos que D. W. Griffith celebrou em Nascimento deUma Nação(1915), um filme que Spike Lee utiliza como um dos símbolos da suposta Supremacia Branca.BlacKkKlansmanenfrenta a ameaça com humor: Stallworth faz-se passar por branco quando fala com o KKK ao telefone; Flip, um colega judeu, dá corpo à mentira. O (justificado) desprezo de Lee pelos que estão no lado errado da história transforma-os em figuras patéticas, o que ajuda à farsa. Mas é quando o filme mostra o que está em risco - ao oferecer um monólogo a Harry Belafonte ou recordando Charlottesville - que se torna fundamental.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
A Newsletter O Melhor do Mês no seu e-mail
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.