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Crítica de cinema: As Guardiãs

As Guardiãs retrata as mulheres que se tornaram guardiãs das terras e da propriedade enquanto os homens partem para primeira Grande Guerra

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Tiago Santos 12 de junho de 2018 às 19:20

Em 1915, enquanto os homens combatiam na guerra, as mulheres "geriam" uma normalidade onde fosse possível regressar. Xavier Beauvois (Dos Homens e dos Deuses) adapta o livro de Ernest Pérochon, escrito em 1924, com sobriedade e um intenso respeito pelos sacrifícios silenciosos. Hortense e Solange cuidam da quinta enquanto, a uma curta distância, corpos jovens são abatidos em campos de batalha - Beauvois começa o filme com um sereno plano dos horrores do conflito, masAs Guardiãsnunca mais lá regressam, concentrando-se na perseverança das mulheres. Mesmo quando ameaça cair em território melodramático, a dignidade com que Beauvois e as suas actrizes envolvem as personagens impedem-no.

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