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Crítica de cinema: Amor Sem Rede

"Este Submersos é mais ambicioso do que Os Belos Dias de Aranjuez e melhor do que o desastroso Vai Tudo Ficar Bem, mas nada desta constrangedora história de amor ficará na memória", escreve Tiago R. Santos

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Tiago Santos 09 de junho de 2018 às 11:00

Talvez seja uma síndrome que atinge "realizadores germânicos de obras icónicas": os documentários tornam-se o género que melhor dominam e a ficção passa a linguagem estranha. Werner Herzog é um bom exemplo - e Wenders também. EsteSubmersosé mais ambicioso do queOs Belos Dias de Aranjueze melhor do que o desastrosoVai Tudo Ficar Bem, mas nada desta constrangedora história de amor ficará na memória. James é um espião em vésperas de missão na Somália, Danielle uma matemática-bióloga a preparar uma viagem ao fundo do mar, na Gronelândia. Encontram-se num hotel, apaixonam-se, e apesar dos atrapalhados diálogos, esta primeira parte, que vive da geografia e do carisma dos actores, funciona. O problema vem depois: ele é capturado e ela, que parecia interessante e pragmática, fica eternamente à espera de um SMS de alguém com quem passou um par de dias.

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