Vinhos de Verão para todas as horas e ocasiões
Comece pelos rosés, aperitivos ideais à beira da piscina; sob os chapéus de palha à beira-mar avance para os brancos, companhia perfeita para peixes, saladas e mariscos; e não dispense o tinto com os churrascos de carne
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Edição de 5 a 11 de agosto
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11 de fevereiro de 2016 às 12:00Marco Alves
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29 de janeiro de 2015 às 17:20Vanda Marques
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25 de julho de 2016 às 12:00Catarina Homem Marques
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01 de dezembro de 2020 às 14:30Catarina Moura
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05 de fevereiro de 2016 às 12:00Marco Alves
Apesar da aparente singeleza do termo, "Vinho de Verão" é um conceito complexo, difícil de explicar a consumidores eventuais e leigos, por uma única razão: a palavra-chave é frescura e o que dá frescura ao vinho é a acidez - quanto mais elevada, melhor, por potenciar os aromas minerais (das pedras, do solo). Acontece que a maioria das pessoas ouve a palavra e arrepia-se. Há até quem desate a queixar-se do estômago e a falar de citrinos, tomates e outros alimentos emblemáticos deste sabor que, na língua humana, se detecta nas zonas laterais traseiras - o doce sente-se na ponta, o salgado nas laterais dianteiras, o amargo ao fundo e o untuoso ao centro. Cuidado: é verdade que a acidez pode provocar úlceras e que é inteligente procurar azeites e vinagres com a mínima acidez possível, mas tenha presente que, no vinho, acidez é bom - e há detalhes deterroir(mais um termo complexo, que remete para a junção de solo, castas, microclima e exposição solar que envolve uma vinha) que a potenciam, caso das grandes variações térmicas (muito calor de dia, arrefecimento acentuado à noite) e da altitude: toda a gente sabe que no alto de uma serra faz mais frio do que nos vales, certo? É por aí. Não é fácil, porém, conhecer o País a ponto de conseguir identificar, de imediato e enquanto se faz compras no supermercado ou na garrafeira, as quintas e as regiões que se anunciam nas garrafas.