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Crítica: Mad Max

George Miller está de volta com uma das sequelas mais aguardadas de sempre

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Edição de 5 a 11 de agosto
Crítica: Mad Max
Pedro Marta Santos 22 de maio de 2015 às 12:17

Mad Max: Estrada da Fúriaé o resgate de cinco anjos num mundo pós-apocalíptico, a prequela do último capítulo nas aventuras do guerreiro da estrada, uma tripe S&M, "shot" de adrenalina no coração, o sonho molhado dos aceleras, tripe suprema dos motoqueiros, a maior perseguição automóvel da História (Velocidade Furiosaparece karting para aselhas), delírio cinético, parada de monstros, mitologia do asfalto, uma missa de benzina, uma cabeçada no capot, um ballet do desespero, tempestade de areia com odor a Castrol GTX, snife de óleo e pólvora seca, road-movie para acabar com os road-movies, anti-heroísmo do salve-se quem puder, monstro plástico de beleza aterradora - como se William Blake e Francis Bacon se deixassem de merdas e tivessem um filho pela boca -, desastre heavy-metal, magnífica doença, o nosso maior pesadelo (os olhos de Charlize Theron são a paisagem interior do filme, e a única hipótese de fuga). 

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