Sábado – Pense por si

Crítica de Artes Plásticas: A Forma Chã

A exposição, que pode ser vista no Museu Calouste Gulbenkian, inspira-se na obra "Arquitectura Portuguesa Chã: Entre as Especiarias e os Diamantes", de George Kubler

Capa da Sábado Edição 5 a 11 de agosto
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Edição de 5 a 11 de agosto
Carlos Vidal 25 de novembro de 2016 às 08:00

Homenagem a George Kubler, historiador discípulo de Panofsky (marcado por Warburg), repondo em áudio uma sua conferência de Yale (1974), e ainda em áudio uma conferência de 2010 de Paulo Varela Gomes e de ambos as sequências de diapositivos. Portanto, sala escura, aulas em áudio, projecções dos respectivos diapositivos. Kubler, em seus estudos sobre o Renascimento em Portugal, influenciou o Minimalismo americano e Varela Gomes vê nas teses de Kubler antecedentes da linguagem depurada da arquitectura portuguesa actual (Siza). A marca de Warburg reside nesta opção de fazer uma história da arte não sequencial. Kubler estuda a arquitectura portuguesa dos séculos XVI e XVII e vê aqui nascer uma "forma chã", a linha recta contra o ornamento, e o vernáculo distante do erudito. Depois estuda a arte mexicana pré-colombiana e marca uma geração de artistas americanos e portugueses recentes. 

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