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Exposição sobre a transformação das vítimas de violência doméstica inaugura hoje no Espaço do Novo Banco, em Lisboa

05 de novembro de 2015 às 16:24

José Sarmento Matos, fotógrafo que foi distinguido este ano pela prestigiada agênciaMagnum, expõe o trabalho que fez em colaboração com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), instituição que comemora 25 anos.
"É um documentário fotográfico produzido em Portugal, sobre a transformação de pessoas que sofreram crimes violentos", explica.

Do projecto - que decorreu de Setembro de 2014 a Abril de 2015 - nasceu uma exposição com 20 fotografias e um vídeo, em que as vítimas falam na primeira pessoa, e que irá assinalar os 25 anos de vida da APAV.

O fotógrafo de 26 anos, que divide a actividade entre Lisboa e o Reino Unido, revelou que algumas pessoas que poderiam ter sido libertadas mais cedo da sua "prisão", caso tivessem tido informação sobre onde e como pedir ajuda. "Muitas delas chegaram a comunicar as situações de violência e abuso à polícia, mas não foi suficiente", apontou, comentando que as autoridades em Portugal não conseguem evitar as mortes que são noticiadas semanalmente no país.

Em Portugal, "a polícia tem boa vontade e faz um grande esforço, mas há uma grande falta de recursos, a justiça é lenta e protege pouco". "No Reino Unido é totalmente diferente. A polícia possui departamentos próprios para lidar contra a violência doméstica e o tráfico de pessoas".

Virar a Página inaugura nesta quinta-feira, 5 de Novembro, no Espaço do Novo Banco

Virar a Página
Espaço Novo Banco. Pç. Marquês
de Pombal, 3, Lisboa
5/11 a 30/12 || 9h-19h
Fecha sáb. e dom.
Grátis

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