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Presidente da easyJet quer ganhar menos em nome da igualdade de género

29 de janeiro de 2018 às 18:13

Johan Lundgren pediu que o seu rendimento fosse igual ao da sua antecessora.

O presidente executivo da companhia aérea easyJet, Johan Lundgren, pediu uma redução do ordenado, de 740 mil libras brutas anuais (836.200 euros), para mostrar "compromisso" com a igualdade salarial, informou a empresa esta segunda-feira.

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Foto: João Relvas/Lusa
Foto: REUTERS/Phil Noble
Foto: Getty Images
Foto: Youtube
Carolyn McCall
Foto: REUTERS/Alessandro Bianchi

Lundgren, que faz parte da easyJet desde o passado dia 1 de Dezembro, pediu que o seu vencimento seja equivalente a 706 mil libras brutas anuais (794.390 euros), o mesmo que ganhava a sua antecessora, Carolyn McCall, que deixou a companhia de baixo custo em Novembro passado.

"Na easyJet estamos totalmente comprometidos com o mesmo salário e as mesmas oportunidades para homens e mulheres", disse Lundgren.

"Quero aplicar isto a todos na easyJet e, para mostrar o meu compromisso pessoal, pedi ao Conselho de Administração uma redução do meu salário para que coincida com o da Carolyn quando ela estava na easyJet", afirmou.

A decisão coincide com o debate no Reino Unido sobre a desigualdade salarial entre homens e mulheres, após ter sido revelada a dimensão desta situação naBBC.

Na semana passada, a easyJet informou que as receitas subiram 14,4% no último trimestre de 2017 face ao mesmo período de 2016 devido a um aumento do número de passageiros.

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