Secções
Entrar

Comissão Europeia: Durão não tinha que notificar sobre Goldman Sachs

11 de julho de 2016 às 12:44

A Comissão Europeia esclareceu hoje que o ex-presidente Durão Barroso não tinha que notificar o executivo comunitário sobre a contratação como presidente não executivo do Goldman Sachs

A Comissão Europeia esclareceu hoje que o ex-presidente Durão Barroso não tinha que notificar o executivo comunitário sobre a contratação como presidente não executivo do Goldman Sachs, por já terem passados 18 meses da sua saída de Bruxelas.

"Os antigos comissários têm que notificar a Comissão Europeia sobre novos empregos durante 18 meses após a sua saída", o que já não se aplica no caso de José Manuel Durão Barroso, esclareceu o porta-voz da Comissão, Margaritis Schinas.

"Depois destes 18 meses já não estão obrigados a notificar" Bruxelas, salientou.

O porta-voz, que falava na conferência de imprensa diária da Comissão Europeia, disse ainda que o presidente Jean-Claude Juncker foi informado por telefone por Barroso, adiantando ainda que o luxemburguês "não se pronuncia sobre decisões dos seus antecessores".

Schinas acrescentou também que os antigos comissários continuam obrigados "à discrição e ao segredo profissional".

Durão Barroso, que presidiu à Comissão Europeia durante dois mandatos, de Outubro de 2004 a Outubro de 2014, vai ser presidente não executivo do Goldman Sachs International, um dos maiores bancos de investimento do mundo, já a partir deste mês.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela