
Detidos dois soldados russos pela morte de uma família em Donetsk
Entre os mortos estão duas crianças. Forças russas falam em conflito pessoal, mas procuradores ucranianos estão também a investigar o crime.
Entre os mortos estão duas crianças. Forças russas falam em conflito pessoal, mas procuradores ucranianos estão também a investigar o crime.
O vice-primeiro-ministro da Rússia visitou hoje Mariupol, na Ucrânia, onde ainda resistem alguns combatentes ucranianos.
O presidente ucraniano avisou o país que são esperadas batalhas, e que a situação no sul e no Donbass se mantém extremamente difícil.
A já devastada cidade de Mariupol e outras duas cidades estão a ser mais atacadas pelos russos. Reino Unido vai enviar mais armamento letal.
Quase 100 mil ucranianos foram retirados das cidades em guerra nos últimos dias através de corredores humanitários. Presidente ucraniano volta a pedir uma saída da cidade de Mariupol, Rússia só admite rotas para refugiados ucranianos que tenham como destino final território russo.
Ainda não foi possível apurar o número de vítimas e feridos deste ataque russo. Há relatos de crianças presas entre os escombros da maternidade.
A invasão russa da Ucrânia prossegue com uma frente de propaganda na Rússia, onde os ucranianos são descritos como neonazis terroristas.
VK e Telegram têm sido usados como caixa de ressonância da narrativa do Kremlin. Para os russos, sem acesso a notícias ocidentais, soldados ucranianos são "terroristas" e russos como "defensores" – e colocam um Z na fotografia de perfil para mostrar apoio a Putin.
Os dramas deste sábado em Mariupol e Volnovakha, na província de Donetsk, são apenas primeiras cenas de um drama que se anuncia de dimensões dantescas.
Treze pessoas morreram esta quinta-feira em Donetsk, no leste da Ucrânia, num bombardeamento que atingiu um autocarro, disse à agência noticiosa AFP um responsável daquela autarquia.
Pelo menos 14 soldados ucranianos morreram em ofensiva dos separatistas pró-russos.