A ViniPortugal pede a Bruxelas que desenvolva esforços para que o setor não seja prejudicado.
Certame dedicado aos Vinhos e Sabores da região, que abrange 20 concelhos dos distritos da Guarda e Castelo Branco, vai ter lugar no Centro Logístico de Pinhel, nos dias 15, 16 e 17 de novembro.
Apreciam vinhos sofisticados e têm muito dinheiro para investir. Uns trocam a banca pelas castas, outros coordenam as equipas do outro lado do Atlântico. O negócio compensa.
Produção de vinho na Europa, em 2021, aproxima-se dos piores valores de sempre. Mas a nível nacional, prevê-se crescimento e vinhos brancos de excelência.
Novembro já vai a meio e vêm aí as temidas provas de acesso à especialidade médica. Esta é também a semana em que os produtores de vinho comunicam os resultados das vindimas e Portugal é país com maior crescimento num ano que foi um dos piores para a maioria dos países europeus. Mas há mais para ler.
As exportações portuguesas de vinho aumentaram 4,4% em volume e 2,1% em valor nos primeiros três meses deste ano, ainda antes do impacto da pandemia da covid-19.
António Costa reiterou a intenção de Portugal crescer mais do que a média europeia, sublinhando que desde 2000 que isso não acontecia. Algo que foi alcançado em 2017, 2018 "e que está a ser repetido" em 2019.
"O que nós temos demonstrado é que, felizmente, essas metas ambiciosas têm sido alcançadas", afirmou primeiro-ministro na Alemanha.
O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, anunciou esta quarta-feira o alargamento do Programa Valorizar para 100 milhões de euros, com o objetivo de qualificar a oferta para diversificar os destinos turísticos em Portugal.
Considerando que Portugal tendo dos preços mais baixos de vinho, Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, admite subidas por arrasto do que se passar no mercado internacional.
A quebra na produção deveria, segundo Jorge Monteiro, ser aproveitada pelos produtores para valorizarem o vinho nacional no exterior.
O plano de marketing da ViniPortugal prevê um investimento fora de portas de 14 milhões de euros em 2019. Brasil está em destaque nas exportações, que devem atingir um novo máximo de 830 milhões no final deste ano.
O autor de dois livros premiados sobre vinhos portugueses já foi cantor de ópera, segurança e guia turístico. Hoje é um dos mais respeitados especialistas ingleses e viaja pelo mundo para fazer provas.
O volume produtivo deve ascender a 6,6 milhões de hectolitros, retomando parte do valor perdido na anterior campanha. Maior potencial de subida está no Douro e no Dão, enquanto o Alentejo é batido pela região de Lisboa.
Exportações de vinho de mesa para os EUA cresceram 66,6% nos últimos seis anos.
